26-J Vamos a contar mentiras

Por: Ernesto Ekaizer | 11 jun 2016

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     Mira por dónde, unas palabras del rey emérito Juan Calos I, pronunciadas el pasado jueves en la  Real Academia de San Fernando, y difundidas el viernes por la noche, sirven de marco a la campaña electoral. El rey emérito acudía al acto de presentación de las memorias de su amigo el rey Simeón II de Bulgaria. Los periodistas le preguntaron:

    -¿Se animará a contar las historias que conserva en su memoria?

    -¡No, nunca las voy a escribir! ¿Para qué, para decir mentiras? La verdad no se puede contar, así que me lo guardaré y me lo llevaré allá arriba -dijo, mirando al cielo.

     ¿Pude alguien negar que tiene más razón que un santo? ¿No deja acaso en evidencia las "memorias" de nuestros políticos profesionales?

     Al hilo de la afirmación, ¿y la memoria de los políticos que ya están enzarzados en campaña? Es decir: y las historias que nos cuentan, ¿acaso no evocan esa canción infantil popular anónima que da título a esta crónica? Vamos a contar mentiras, tralará, sí.                          

    Rajoy desoye a José María Aznar, quien le ha aconsejado, hace pocos días, alejarse de la polarización. Él, que ha sido el maestro de la polarización, de la exacerbación de las posiciones, de la utilización del terrorismo y de las víctimas, del uso del nacionalismo para sus propios fines según le interesaba, él, sí, ve el peligro político de la polarización - la encuesta del CIS solo marca una diferencia de 3,8 puntos porcentuales entre el PP y Unidos Podemos-, y viene a decir que agitar este fantasma puede ser funesto.

   Pero Rajoy y los suyos no lo ven así. Parecía que la fracasada experiencia de Esperanza Aguirre versus Manuela Carmena había servido de lección. Al menos es lo que había verbalizado la portavoz del PP en el Ayuntamiento de Madrid.

    Pero no.

    Rajoy ha dicho hoy que Ada Colau y Manuela Carmena -Barcelona y Madrid- hacen daño por razones ideológicas. Que representan al extremismo.

 

                                                Art02         
   

 

 

 

   

 

   

     

 

 

   Esto solo ha sido el comienzo. La campaña del PP va a ir ganando en intensidad, a medida que pasen los días, en relación con la denuncia del extremismo que amenaza a España. Tendrá tintes macartistas (por el senador republicano de los años cincuenta en Estados Unidos, Joseph McCarthy) y se concentrará en Unidos Podemos. El PP intentará desenmascarar al lobo que se quiere disfrazar con la piel de cordero de los socialdemócratas.

    Ayer Pablo Iglesias declaró, bajo el Arco del Triunfo del paseo Lluís Companys de Barcelona, al reivindicar el reconocimiento al derecho de autodeterminación, lo que él votaría en un eventual referéndum: "Os queremos con nosotros, no queremos que os vayáis, os necesitamos”. Pero recordó que respetará los derechos nacionales de los catalanes.

   Es la transcripción de la idea de Andreu Nin de 1932.

   Decía Nin, contrario a la independencia de Cataluña: "Desde el punto de vista de la democracia en general, el reconocimiento del derecho a la separación disminuye los peligros de la disgregación del estado. En general, los pueblos no se deciden a la separación más que cuando la opresión nacional hace insoportable la propia existencia y dificulta las relaciones económicas...El antídoto más poderoso contra la balcanización de España, que sería fatal a los intereses económicos de la península, es precisamente el pleno reconocimiento del derecho a la separación".

   ¿Sacarán los partidos a los ciudadanos de su desaliento y hartazgo?

   Una ciudadana originaria de Rande, próxima a Vigo, afincada en Madrid desde hace muchos años, no lo cree. Ayer, esta mujer de algo más 75 años,  decía en el mercado de Chamberí:

   - Cuando yo era pequeña iba al puente de Rande. Hablaba con los marineros. Me contaban sus historias de viajes por todo el mundo. Viajaba a través de ellos. Pero también relataban sus ideas de la vida y de las luchas.  Hoy ya no es así. Cuando ves a los políticos día a día te dices déjalo, abandona, no hagas más caso. Pero yo no puedo aunque me lo proponga cada día. Y sigo las noticias. Pero es que no mandan. Y todos sabemos que ya no mandan.

     Sí, es verdad, señora. Como en Alicia a través del Espejo, la cuestión es, simplemente, quién manda aquí.

    Y no mandan. 

    

    

   

   

                               

                         

 

 

 

 

 

 

 

 

                                 

       

Hay 8 Comentarios

Es lo que tienen las campañas políticas. Se puede prometer cualquier cosa sin control posterior.

COMISSAO CARTEIRA PROFISSIONAL DE JORNALISTA.
A Comissão da Carteira Profissional de Jornalista informa que, por deliberação do Plenáriode 17 de Dezembro de 2008, a reprodução por fotocópia ou com recurso a qualquer outro meio técnico, designadamente visual ou sonoro, se fará num exemplar eficará sujeito ao pagamento previsto no Despacho n.º 8617/2002, publicado no DR n.º 99, 2.ª Série, de 29 de Abril.

Do referido despacho e por ser mais usual destaca-se o custo das fotocópias a preto e branco.

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Comissão da Carteira Profissional de Jornalista

Secretariado

Lisboa, 17 de Dezembro de 200
REUNIÃO COM OS DIRECTORES DE INFORMAÇÃO DAS TELEVISÕES GENERALISTAS MEMORANDO

19.09.2013

Na sequência de uma reunião com os Directores de Informação das três televisões generalistas – RTP, SIC e TVI – realizada em 11/02/2004 com o intuito de estabelecer um acordo quanto à definição e à própria nomenclatura a utilizar para a caracterização das funções dos trabalhadores do sector informativo das televisões, e volvidos que estão quase dez anos sobre esse encontro, a CCPJ promoveu uma nova reunião com o objectivo de actualizar a lista de categorias profissionais correspondentes a actividades de natureza jornalística desenvolvidas nos referidos operadores televisivos. Pretendeu-se com tal desiderato melhor habilitar a CCPJ na atribuição e renovação das carteiras profissionais.

Compareceram, para o efeito, o Director de Informação da SIC, jornalista Alcides Vieira, e o Director-adjunto de Informação da TVI, jornalista Mário Moura.

O Director de Informação da RTP, apesar de ter confirmado a sua presença, comunicou, no dia anterior, a sua indisponibilidade para comparecer.

Ficou acordada a seguinte lista de categorias que consubstanciam actividades de natureza jornalística:

Redactor;
Repórter de Imagem;
Realizador de Informação;
Editor de Imagem;
Produtor Editorial
As pessoas enquadradas nas seguintes categorias não devem ser consideradas jornalistas:

Assistente de Realização;
Assistentes de Informação;
Pesquisador;
Produtor;
Anotador.
Os casos concretos que suscitem dúvidas à CCPJ deverão ser instruídos com uma declaração assinada pelo Director de Informação que ateste a actividade jornalística desenvolvida pelo interessado.


Lisboa, 19 de Setembro de 2013
O valor dos emolumentos pagos pelos actos de emissão e renovação dos títulos profissionais emitidos por esta CCPJ encontra-se indexado ao valor do Salário Mínimo Nacional, conforme definido pelo Gabinete do Secretário de Estado da Comunicação Social, em Despacho de 15 de Março de 1996, publicado na II Série do DR de 2 de Abril de 1996, e no Despacho n.º 7856/99, de 31 de Março, publicado na II Série do DR de 20 de Abril de 1999.

O aumento do Salário Mínimo, que produz efeitos a partir da presente data, implica a actualização dos emolumentos, nos termos seguintes:

Título Profissional Actos Valor emolumento
Carteira Profissional de Jornalista Revalidação e conversão € 50,50
Título Provisório de Estagiário (12 meses) Emissão € 10,50
Título Provisório de Estagiário (18 meses) Emissão € 15,50
Título de Equiparado a Jornalista Emissão e revalidação € 71,00
Título de Correspondente Estrangeiro Emissão e revalidação € 50,50
Título de Colaborador Emissão e revalidação € 20,50
Título de Colaborador nas Comunidades Emissão e revalidação € 20,50
Por deliberação do Plenário da CCPJ, reunido hoje, a nova tabela só produzirá efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2015.

1 de Outubro de 2014
FONTE:
http://www.ccpj.pt/novidades.htm
hasta manaña.

CORRESPONDENCIA PARTICULAR-FORUM (ASSISTENCIA TECNICA + OUTSOURCING)ON LINE.
SERVIÇO PUBLICO7CONSULTA PUBLICA CPLP-PALOP,s-IBEROAMERICA.
INFORMÇAO RETROATIVA.
NOTICIARIO HOJE:
IEFP TEM NOVO PRESIDENTE.
AUTARQUISMO
CARDIOBALL-METODO DIETETICA.
bom dia,
o instituto de emprego e formaçao profissional portugues,tem novo presidente.
esta organizaçao e uma das que veremos se tem força para resistir a medidas anticorrupçao.
antonio valadas,substitui a jorge gaspar.
e uma organizaçao que tem beneficiado da falta de experiencia negociadora das federaçoes e clubes desportivos de UTILIDADE PUBLICA,em materias como orçamentaçao,baremos,qualificaçes,reciclagens e relaçoes com SGAE,SPA,BN,APEL,CONTRATOS TELEVISIVOS E RADIOFONICOS E MESMO A CONTRIBUIÇAO AUDIOVISUAL.
pessoalmente creio que PORTUGAL,ESPANHA,ANGOLA E BRASIL,que por ende arrastarao a CPLP/IBEROAMERICA,nao possuem neste momento,legitimidade para manter os parlamentos e governos a funcionar,
o fenomeno deve-se ao autarquismo,que supostamente,teria de ser coberto pelo desporto.
significa isto o fim do processo democratico?
e possivel.
para alem disso em espanha PP,PSOE,UNIDOS PODEMOS E CIUDADANOS,nao contam com a estratergia abusica ao nivel na peninsula iberica das relaçoes com a BANCA/SEGUROS,outra pesadilha.
esse fenomeno da agonia da democracia far-se-a mais patente em portugal,que tem neste momento outro conflito por resolver que e a VIOLENCIA/NEGROS E CIGANOS.
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Tadeu Luis Correia Neto (1967- )
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Editorial/es:
Correia Neto, Tadeu Luis
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Isbn:
9788460993810
Fecha de edición:
2006
Precio oficial:
3,00 Euros
Lenguas de publicación:
Castellano
Lengua/s original/es:
Portugués

Al del primer comentario, decirle que no nos va a lograr "vender" la moto: UNIDOS PODEMOS = COMUNISTAS ;)

Hola, amigos. Los políticos no mandan pero sí mangonean y la política es el arte de mangonear el cotarro nacional. Por eso, los politicos siguen siendo importantes, mal que nos pese a todos. Aznar sigue dando buenos consejos cuando todavía puede seguir dando malos ejemplos.
Iglesias: "Quiero que se reconozcan los derechos nacionales de Cataluña". ¿De qué derechos habla este señor? ¿Quién, dentro de nuestra democracia, ha concedido derechos a Cataluña que no tengan Murcia o Extremadora? Me inclino ante el papel vanguardista que siempre ha tenido Cataluña. Es lo menos que se hubiera podido esperar de ella, así haya sido principalemente por su vecindad geográfica con el resto de Europa. Hasta el catalán, aunque no sea sino un simple dialecto del provenzal, habla de su notable personalidad histórica. ¿Pero derechos? En la Constitución no aparecen por ninguna parte. ¿De dónde los saca el señor Iglesias?

No puedo estar más de acuerdo con lo que dice don Ernesto. Este Gobierno y su partido, no pueden, (bueno, sí pueden) decir más mentiras y no pueden actuar de forma más torpe. Y sí, basta que Rajoy y los suyos ataquen tan desaforadamente a UNIDOS.PODEMOS, para que haya gente que se decida a votarlos. UNIDOS-PODEMOS, guste o no, es una realidad que no se puede ignorar; van a obtener por encima de seis millones de votos, por encima del PSOE y muy cerca del PP. ¿Puede ignorarse esta realidad y pretender desvirtuarla agitando el espantajo del comunismo?

txarlibraun, aparte de Rajoy de los comunistas de Podemos, hay muchas más opciones para votar, así que no, gracias, no nos va a muchos eso de probar el comunismo trasnochado, que ya el pasado ha demostrado fracasara allá donde se ha aplicado.

Rajoy ganará las elecciones, sí, pero tendrá difícil formar un gobierno en el que él participe. Como lo sabe, su campaña irá hacia el descrédito de Unidos Podemos, ya que el enemigo principal, el PSOE, ese, ya está descartado. Ahora toca vérselas con Pablo Iglesias, un tipo ya curtido en estos de las elecciones, además de listo como él solo.
Claro que, Rajoy es un repelente para muchas personas. Si dice algo en contra de Cataluña o contra el independentismo, la reacción es contraria y acumula más detractores en su contra. Una palabra de Rajoy y aumenta el radicalismo, una campaña exacerbada contra Podemos, y los que tenían dudas sobre si votar a éstos o al PSOE ya se definen con rapidez a favor de Podemos.
Sólo tiene Rajoy poder dentro de su partido y mermando. Si transmite que un desastre se avecina porque Podemos podría acercarse al poder, la gente se pone en plan de probar a ver. Votémosles a ver si es verdad, total a peor no puede ir. Según las encuestas, la población dice que la situación económica y política española es mala o muy mala. Por lo tanto ¿Qué puede pasar si sale un gobierno de coalición entre la izquierda de Unidos Podemos y el PSOE? Aquí ya no sirve eso de "más vale no malo conocido que lo bueno por conocer". Ese refrán no trae mas que calamidades. Probemos con lo bueno por conocer.

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Sobre el autor

, Buenos Aires, 1949. Ha trabajado, por este orden, en redacciones de televisión, revistas semanales y diarios en Argentina; trabaja, desde hace 36 años en Madrid, en diarios, revistas, radio y televisión. Ha escrito ocho libros.

Las materias de Analítica son
las de un viejo proverbio latino:
"Nada humano me es ajeno"...

Sobre el blog

El periodismo para seguir siéndolo debe ser Periodismo Analítico... O no será. El viejo adagio según el cual los periodistas son como mínimo tan buenos como sus fuentes requiere una actualización. Necesitamos, según dice el profesor norteamericano Mitchell Stephens, periodistas con cinco cualidades: Informados, Inteligentes, Interesantes, Industriosos, y, sobre todo, Perspicaces.

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Queríamos tanto a Luis
Terminada la investigación judicial, el relato más completo de la relación entre Luis Bárcenas y el presidente del PP y del Gobierno de España, Mariano Rajoy.

El caso Bárcenas (Editorial Espasa, 2013)
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Sed de Poder .La verdadera historia de Mario Conde (Espasa, 2012)
La crisis de Bankia y del sistema financiero español es una ocasión para revisitar la historia del ex presidente del Banco Español de Crédito (Banesto), destituido junto con su consejo de administración a finales de noviembre de 1993.

Indecentes. Crónica de un atraco perfecto (Espasa, 2012)
El relato, a partir de entrevistas e información inédita, hace un viaje hacia la gestación y estallido de una crisis que dará lugar a la Gran Depresión que afecta a la economía y la sociedad española.

Yo, Augusto (Aguilar, 2003)
Tras obtener, en abril de 2000, el Premio Ortega y Gasset de periodismo por su cobertura del caso Pinochet en las páginas de EL PAÍS, el autor publica este libro en coincidencia con el XXX aniversario del golpe de Estado del 11 de septiembre de 1973.

El Farol. La primera condena de Mario Conde (Temas de Hoy, 1997)
El 20 de marzo de 1997, la Audiencia Nacional condena a Mario Conde a seis años por los delitos de apropiación indebida y falsedad en documento mercantil. El delito: el pago de una factura de 600 millones de pesetas (3,07 millones de euros) en 1990 a una sociedad domiciliada en Antillas Holandesas.

Vendetta (Plaza & Janés, 1996)
He aquí la violenta historia de dos financieros: Mario Conde y Javier de la Rosa. Practican el chantaje con un doble objetivo: añadir dinero a sus capitales fuera de España y neutralizar la acción de la justicia mediante presión sobre las instituciones.

Banqueros de rapiña. Crónica secreta de Mario Conde (Plaza & Janés, 1994)
Título premonitorio. La rapiña. Este libro analiza la crisis de Banesto, las maniobras para conseguir salvar la entidad mediante un acuerdo de ampliación de capital, la mayor de la banca española hasta entonces.

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Una radiografía del imperio oficial y clandestino, del magnate de Jerez.

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