Despoblación

Por: | 22 de octubre de 2009

El poeta mexicano José Emilio Pacheco recibe recibe el 11 de noviembre en Madrid el premio Reina Sofía de Poesía. A mi me parece que la poesía es la mayor de las bellas artes; concentra la música, el espacio, la dimensión del alma, inasible pero cierta, próxima, tangible, la palabra, una construcción aérea y un contundente en sí misma, el cuerpo, la mano, la escultura de los sueños, la vida entera, su misterio; en el caso de Pacheco, ese valor noble, entrañado, de la poesía se junta con una personalidad especialidad, casi aérea, noble como sus propios versos, y como su risa y como su silencio. Traigo a Buenos Aires conmigo su último libro, que acaba de publicar Visor en España, un conjunto de poemas en prosa que se titula La edad de las tinieblas, y quisiera compartir con ustedes, desde esta noche que cae melancólica sobre la ciudad llovida, esta hermosa evocacíón de los que se fueron. Él la titula Despoblación, y a mi me conmueve mucho.

Herida de hallar entre papeles destruibles una agenda remota: archivo muerto de los muertos, necrópolis de las ausencias y los afectos perdidos. La deshabitan personas de otras épocas y otros lugares. Unas cuantas siguen aquí a la distancia de algunas calles, un número telefónico o una dirección de Internet --pero en sitios que no volveré a ver, recintos adonde no hay retorno posible.

Entre tanta destrucción queda una parte edificante. En el zafarrancho general de la vida, en la guerra perpetua y la separación interminable, sobreviven, y nada puede ya borrarlos, el segundo de amor, el minuto de acuerdo, el instante de amistad. Basta para vivir agradecidos con esos nombres que no volveremos nunca a pronunciar.

 

Hay 143 Comentarios

"No hay obra que no se vuelva contra su autor: el poema aplastará al poeta, el sistema al filósofo, el acontecimiento al hombre de acción. Se destruye cualquiera que, respondiendo a su vocación y cumpliéndola, se agita en el interior de la historia; sólo se salva quien sacrifica dones y talentos para que, liberado de su condición de hombre, pueda reposarse en el ser".

Pues eso.

"No hay obra que no se vuelva contra su autor: el poema aplastará al poeta, el sistema al filósofo, el acontecimiento al hombre de acción". La tentación de Existir (Cioran)

V. LLUVIA DE OTOÑO.

El agua lava la hiedra,
...rompe el agua verdinegra,
el agua lava la piedra...
y en mi corazón doliente

llueve, llueve dulcemente.

El horizonte está triste,
el paisaje ya no existe,
un día rosa persiste
en el pálido Poniente...

Llueve, llueve dulcemente...

Mi frente cae en mi mano...,
¡ni una carne, ni un piano!
Mi juventud ya pasó en vano...,
mi mano deja mi frente...

Llueve, llueve dulcemente...

Tarde, llueve, tarde, llora,
que, aunque hubiera un sol de aurora,
no llegaría mi hora
luminosa y floreciente...

Llueve, llueve dulcemente.

Obras de Juan Ramón Jiménez. Las Hojas Verdes (Olvidanzas). (1906-1909). Prólogo de eduardo Fraile. Visor Libros.

Pues eso. Que ya queda menos. Un saludo a otro Miguel.

LIII. Leo en tus honestos ojos.

En tus honestos ojos leo/
La aventura de los faros que guiarán/
Después del largo navegar por los profundos mares/
Al reposado puerto donde descansar en Junio./

Tu voz canta como ese pájaro/
Que es lo primero que escucha el marino largo tiempo en los mares;/
Y como el camino al abrigo del Océano/
En tu honesto corazón me refugio.

LIII. Lo!in Thine Honest Eyes I Read.

Lo! in thine honest eyes I read/
The auspicious beacon that shall lead,/
After long sailing in deep seas,/
To quiet havens in June ease.

Thy voice sings like an inland bird/
First by the seaworn sailor head/
And like road sheltered from life´s sea/
Thine honest heart is unto me.

Poemas. Robert Louis Stevenson. Poesía Hiperión (Txatro Santoro y José María Álvarez)

Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.
Janelas do meu quarto,
Do meu quarto de um dos milhões do mundo que ninguém sabe quem é
(E se soubessem quem é, o que saberiam?),
Dais para o mistério de uma rua cruzada constantemente por gente,
Para uma rua inacessível a todos os pensamentos,
Real, impossivelmente real, certa, desconhecidamente certa,
Com o mistério das coisas por baixo das pedras e dos seres,
Com a morte a por umidade nas paredes e cabelos brancos nos homens,
Com o Destino a conduzir a carroça de tudo pela estrada de nada.
Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade.
Estou hoje lúcido, como se estivesse para morrer,
E não tivesse mais irmandade com as coisas
Senão uma despedida, tornando-se esta casa e este lado da rua
A fileira de carruagens de um comboio, e uma partida apitada
De dentro da minha cabeça,
E uma sacudidela dos meus nervos e um ranger de ossos na ida.
Estou hoje perplexo, como quem pensou e achou e esqueceu.
Estou hoje dividido entre a lealdade que devo
À Tabacaria do outro lado da rua, como coisa real por fora,
E à sensação de que tudo é sonho, como coisa real por dentro.
Falhei em tudo.
Como não fiz propósito nenhum, talvez tudo fosse nada.
A aprendizagem que me deram,
Desci dela pela janela das traseiras da casa.
Fui até ao campo com grandes propósitos.
Mas lá encontrei só ervas e árvores,
E quando havia gente era igual à outra.
Saio da janela, sento-me numa cadeira. Em que hei de pensar?
Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou?
Ser o que penso? Mas penso tanta coisa!
E há tantos que pensam ser a mesma coisa que não pode haver tantos!
Gênio? Neste momento
Cem mil cérebros se concebem em sonho gênios como eu,
E a história não marcará, quem sabe?, nem um,
Nem haverá senão estrume de tantas conquistas futuras.
Não, não creio em mim.
Em todos os manicômios há doidos malucos com tantas certezas!
Eu, que não tenho nenhuma certeza, sou mais certo ou menos certo?
Não, nem em mim...
Em quantas mansardas e não-mansardas do mundo
Não estão nesta hora gênios-para-si-mesmos sonhando?
Quantas aspirações altas e nobres e lúcidas -
Sim, verdadeiramente altas e nobres e lúcidas -,
E quem sabe se realizáveis,
Nunca verão a luz do sol real nem acharão ouvidos de gente?
O mundo é para quem nasce para o conquistar
E não para quem sonha que pode conquistá-lo, ainda que tenha razão.
Tenho sonhado mais que o que Napoleão fez.
Tenho apertado ao peito hipotético mais humanidades do que Cristo,
Tenho feito filosofias em segredo que nenhum Kant escreveu.
Mas sou, e talvez serei sempre, o da mansarda,
Ainda que não more nela;
Serei sempre o que não nasceu para isso;
Serei sempre só o que tinha qualidades;
Serei sempre o que esperou que lhe abrissem a porta ao pé de uma parede sem porta,
E cantou a cantiga do Infinito numa capoeira,
E ouviu a voz de Deus num poço tapado.
Crer em mim? Não, nem em nada.
Derrame-me a Natureza sobre a cabeça ardente
O seu sol, a sua chava, o vento que me acha o cabelo,
E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha.
Escravos cardíacos das estrelas,
Conquistamos todo o mundo antes de nos levantar da cama;
Mas acordamos e ele é opaco,
Levantamo-nos e ele é alheio,
Saímos de casa e ele é a terra inteira,
Mais o sistema solar e a Via Láctea e o Indefinido.
(Come chocolates, pequena;
Come chocolates!
Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.
Olha que as religiões todas não ensinam mais que a confeitaria.
Come, pequena suja, come!
Pudesse eu comer chocolates com a mesma verdade com que comes!
Mas eu penso e, ao tirar o papel de prata, que é de folha de estanho,
Deito tudo para o chão, como tenho deitado a vida.)
Mas ao menos fica da amargura do que nunca serei
A caligrafia rápida destes versos,
Pórtico partido para o Impossível.
Mas ao menos consagro a mim mesmo um desprezo sem lágrimas,
Nobre ao menos no gesto largo com que atiro
A roupa suja que sou, em rol, pra o decurso das coisas,
E fico em casa sem camisa.
(Tu que consolas, que não existes e por isso consolas,
Ou deusa grega, concebida como estátua que fosse viva,
Ou patrícia romana, impossivelmente nobre e nefasta,
Ou princesa de trovadores, gentilíssima e colorida,
Ou marquesa do século dezoito, decotada e longínqua,
Ou cocote célebre do tempo dos nossos pais,
Ou não sei quê moderno - não concebo bem o quê -
Tudo isso, seja o que for, que sejas, se pode inspirar que inspire!
Meu coração é um balde despejado.
Como os que invocam espíritos invocam espíritos invoco
A mim mesmo e não encontro nada.
Chego à janela e vejo a rua com uma nitidez absoluta.
Vejo as lojas, vejo os passeios, vejo os carros que passam,
Vejo os entes vivos vestidos que se cruzam,
Vejo os cães que também existem,
E tudo isto me pesa como uma condenação ao degredo,
E tudo isto é estrangeiro, como tudo.)
Vivi, estudei, amei e até cri,
E hoje não há mendigo que eu não inveje só por não ser eu.
Olho a cada um os andrajos e as chagas e a mentira,
E penso: talvez nunca vivesses nem estudasses nem amasses nem cresses
(Porque é possível fazer a realidade de tudo isso sem fazer nada disso);
Talvez tenhas existido apenas, como um lagarto a quem cortam o rabo
E que é rabo para aquém do lagarto remexidamente
Fiz de mim o que não soube
E o que podia fazer de mim não o fiz.
O dominó que vesti era errado.
Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me.
Quando quis tirar a máscara,
Estava pegada à cara.
Quando a tirei e me vi ao espelho,
Já tinha envelhecido.
Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado.
Deitei fora a máscara e dormi no vestiário
Como um cão tolerado pela gerência
Por ser inofensivo
E vou escrever esta história para provar que sou sublime.
Essência musical dos meus versos inúteis,
Quem me dera encontrar-me como coisa que eu fizesse,
E não ficasse sempre defronte da Tabacaria de defronte,
Calcando aos pés a consciência de estar existindo,
Como um tapete em que um bêbado tropeça
Ou um capacho que os ciganos roubaram e não valia nada.
Mas o Dono da Tabacaria chegou à porta e ficou à porta.
Olho-o com o deconforto da cabeça mal voltada
E com o desconforto da alma mal-entendendo.
Ele morrerá e eu morrerei.
Ele deixará a tabuleta, eu deixarei os versos.
A certa altura morrerá a tabuleta também, os versos também.
Depois de certa altura morrerá a rua onde esteve a tabuleta,
E a língua em que foram escritos os versos.
Morrerá depois o planeta girante em que tudo isto se deu.
Em outros satélites de outros sistemas qualquer coisa como gente
Continuará fazendo coisas como versos e vivendo por baixo de coisas como tabuletas,
Sempre uma coisa defronte da outra,
Sempre uma coisa tão inútil como a outra,
Sempre o impossível tão estúpido como o real,
Sempre o mistério do fundo tão certo como o sono de mistério da superfície,
Sempre isto ou sempre outra coisa ou nem uma coisa nem outra.
Mas um homem entrou na Tabacaria (para comprar tabaco?)
E a realidade plausível cai de repente em cima de mim.
Semiergo-me enérgico, convencido, humano,
E vou tencionar escrever estes versos em que digo o contrário.
Acendo um cigarro ao pensar em escrevê-los
E saboreio no cigarro a libertação de todos os pensamentos.
Sigo o fumo como uma rota própria,
E gozo, num momento sensitivo e competente,
A libertação de todas as especulações
E a consciência de que a metafísica é uma consequência de estar mal disposto.
Depois deito-me para trás na cadeira
E continuo fumando.
Enquanto o Destino mo conceder, continuarei fumando.
(Se eu casasse com a filha da minha lavadeira
Talvez fosse feliz.)
Visto isto, levanto-me da cadeira. Vou à janela.
O homem saiu da Tabacaria (metendo troco na algibeira das calças?).
Ah, conheço-o; é o Esteves sem metafísica.
(O Dono da Tabacaria chegou à porta.)
Como por um instinto divino o Esteves voltou-se e viu-me.
Acenou-me adeus, gritei-lhe Adeus ó Esteves!, e o universo
Reconstruiu-se-me sem ideal nem esperança, e o Dono da Tabacaria sorriu.

Fernando Pessoa

SER POETA

Ser poeta es ser más, ser superior/ a los humanos. Morder como quien besa./Ser mendigo y dar como quien es/monarca del dolor en todas partes.

Tener el esplendor de mil deseos/sin apenas saber que se desea./ Tener dentro de sí una estrella en llamas,/garras y alas de cóndor, tener hambre.


Tener sed de infinito y, por condena,/ las mañanas de oro y de algodón,/ condensar todo el mundo en un solo grito.

Y es amarte así, perdidamente./ Que seas alma, y sangre, y vida en mí,/ Y decirlo cantando a los demás.


SER POETA

Ser poeta é se mais alto, é ser maior/ Do que os homens! Morder como quem beija!/ É ser mendigo e dar como quem seja/ Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!.

É ter de mil desejos o esplendor/ E nâo saber sequer que se deseja!/ É ter cá dentro um astro que flameja,/ É ter garras e asas de condor!.

É ter fome, é ter sede de Infinito!/ Por elmo, as manhâs de oiro e de cetim.../ É condensar o mundo num só grito!.

E é amar-te, assim, perdidamente.../ É seres alma, e sangue, e vida em mim/ E dizê-lo cantando a toda gente!

Florbela Espanca (Antología poética, edición de Ángel Guinda. Olifante)


En cualquier caso, hoy mismo hay un artículo acerca de los abusos de google para el honor personal. Por ello, creo que debe llamarse la atención del propietario del blog si, como resultado de una medida que me parece correcta, otros firmantes consideran oportuno ir localizando, con nombres y apellidos, por cierto, a las personas que intervienen aquí.

En caso de que mi nombre y mi apellido vuelvan a ser citados en una penosa caza de brujas, Juan, abandonaré este espacio.

Vaya Chapuza...Mi discusión con Pío Moa obedeció a que indicaba que ningún histioriador de izquierdas quería debatir con él por ignorar los acontecimientos. La crónica la recogen los de un colegio católico donde el debate se produjo y en las condiciones en que se hizo. Mantengo lo que dije sobre Alcalá Zamora y creo que los nacionalistas son unos reaccionarios.

Imagino que tienes cosas mejores que hacer que seguir mi curriculum, pero tendrías que ir muy lejos y hasta momentos de los que tanto tú como John Doe os habéis librado. Aunque, que yo sepa, aquí nadie viene a defender militancias personales ni a denunciarlas. La mía la tengo muy clara. La vuestra me resulta un enigma que, de todos modos, me es indiferente por la manera en que la expone uno, le apoya el otro o, sobre todo, por la mucha incidencia que tiene en las preocupaciones de la derecha.

¡Qué imprescindibles somos todos, por dioxx!...
Mientras. el pobre José Emilio Pacheco olvidado bajo el manto de los comentarios "inexcusables".

"Defienda una causa justa y le entenderá todo dios, hombre"
¿También nos váis a decir que debemos defender?
Precisamente defendemos lo que a todas luces y con pruebas ya
BORRADAS, creemos injusto.
¿Puede dar lecciones solo el que "escribe a diario"?
¿Ud., autoproclamada multiniks predica con el ejemplo?
El no preguntarle el porque de sus engaños con los niks ¿no será porque ud. sola se pone en evidencia continuamente?
Maestros tiene la iglesia.

Me siento reiteradamente aludida por usar más de un nick. En cambio, nadie de entre esos inquisidores se ha molestado nunca en preguntarme por qué lo hago. Qué curioso.

Usted, otro bloguero, no problem, que defiende al impostor, o es la misma persona, o debe ser impostor y medio. Quien defiende la barca a la deriva, lo más seguro es que la deriva sea su destino también. Defienda una causa justa y le entenderá todo dios, hombre.

p.d. el número referido en mi comentario anterior no es de teléfono, sino de identidad: 25.476.305
25.476.305
debí haber puesto los puntos; así, pues, perdón.

a insisto: te rogaría pensaras dos veces lo que vas a decir. Juan Cruz es una persona de una probidad, integridad y otras cualidades también acabadas en dad que están en boca de todos. Si una vez me he creído soslayada en este su blog, enseguida he tenido motivos para confirmar que andaba equivocada. No hay un solo bloguero de los cercanos a su persona que emita una opinión tan estridente como la tuya, que ni siquiera escribes a diario; o sea predicas sobre algo de lo que tú mismo-a andas falto-a. Pues nada, aplícate el cuento y a predicar con el ejemplo, ya sabes.

¿estará Juan volviendo de Argentina?
Hasta la noche a lo mejó. Me voy a ver pintura, R


Sr. Cruz, en mi ingreso un poco más arriba hablaba de caza de brujas, pues alguien del blog amenazó a otro por haberlo felicitado a usted, ¿cuál fue su delito? ¿utilizar un nick previamente empleado por esta amenazante persona? (parecería ser ella misma una multinick).
Usted comprenderá, señor Cruz, que es difícil aguantar una amenaza (conste que no me la hacía a mí: yo no le he felicitado). Pero a través de esa amenaza queda latente otra más generalizada a todo aquel que haga... ¿que haga qué, por cierto? ¿cuál es el insulto de haberle felicitado a usted?
Por esa razón hablé de caza de brujas, porque algunos cortan cabezas sin saber siquiera por qué. Como respuesta a mi intervención, en la respuesta del señor Antonio Corbalán, él trata a todos lo que no piensan como él de "entúpidos", apoyado luego por quien firma "maririu". Pensé que se trataba de no insultar aquí. Si no me equivoco, todo comenzó contra los insultos gratuitos. Tal vez si yo tratara de "entúpida" a la señora Maririu ella me denunciaría. ¿Por qué ella sí puede? ¿Por qué Corbalán sí puede? ¿Por haber cambiado la s por la n se vuelve menos insultante? ¿Está seguro, señor Crz, que utiliza usted el mismo rasero para todos? Pues si es así, dígale a Corbalán que es un perfecto idiopa (cuidado: he cambiado la t por la p, no problem).

No sé que es más demoledor, si la censura gratuita o el regodeo gratuito que se suma a la censura gratuita.
Y el siguiente paso, que ya ha llegado, es el de la amenaza.
Triste país.

Ahhh, felicidades Juan por el premio. ¿Puedo felicitar, noo?

Uno comprende que tiene que haber tontos, como tiene que haber de todo. Me refiero al tonto social, o sea. Al que normalmente llamamos tonto del haba. Al imbécil de andar por casa. De diario. Son criaturas de Dios, como dijo San Francisco del hermano lobo, si es que lo dijo, y tampoco es cosa de pasarlos por el lanzallamas. O de pasarlos sin más. Tienen tanto derecho a existir como cualquiera. Incluso un tonto evidente, lustroso, bien cebado, de esos que da gloria verlos, tipo cuñado Mariano, hace su papelito en determinados lugares. Decora el paisaje. Sobre todo si, como ocurre a menudo, no tiene conciencia de lo tonto que es. O de lo que puede ser si se lo propone, en plan película de superación deportiva americana, con el entrenamiento y el esfuerzo adecuado.
(de uno de los árticulos de Arturo P. Reverte)

Gracias Antonio Corbalán por traer la voz de mi querido Arturo y él siempre tiene acertadas frases para definir a algo o a alguien , Gracias otra vez y un saludo lleno de afecto para mi querido Arturo Pérez Reverte.....

Había una vez un Ogro malo, un Ogro que se esforzaba en caerles bien a todo el mundo y que a la vez le temieran, pero resultó que un dia una bruja buena hizo un hechiso y el Ogro se fragmentó en pequeños pedazos que decían.....Ya no lo eressssssss desde ahora ya nadie te quiere,,ya no lo eres....los trocitos del Ogro se quedaron por ahí repartidos llenos de furia y ya no hacían daño por más que cada trocito dijera por favor!!! quiero estar entero otra vez.....pero no, siguió siendo trocitos de maldad y fealdad, por toda la eternidad, Ogritos que ya solo sabían soltar veneno porque al Señor que él odiaba le envidaba y sabía que nunca podría ser como él, encima le daban premios y alabanzas, y el solo sabía recibir insultos para atacar con esa furia desenfrenada del fracaso.. El Ogro tenía un paje que le hacía los trabajos de malicia cuando él no podía y así su lacayo se quedó para seguir viendo con rabia y furor como a otros les daban lo que a él nadie le dió. Y Colorin colorado este cuento se ha acabdo.
PD se dice que el ogro anda aullando de rabia por saber que sigen llegando de corazón alabanzas y premios al que él siempre envidió ,y se mete con saña con los que contentos están por premios y logros al trabajo de un hombre excelente llamado Juan.


Antonio Corbalán muchas gracias, siempre lo he pensado aunque lo peor, para mí, son los estúpidos que además son malos.

Sin contar con el innombrable hemos llegado a las 122 entradas.
Imaginaros si hubieran entrado los entupidos que se han quedado con ganas de insúltanos por el solo hecho de felicitar a nuestro amigo Juan Cruz Ruiz por el Premio Literario ganado a pulso.
El entupido no acepta que estemos a gusto y felices por consideradnos amigos de un periodista, escritor, que expresa sus ideas políticas y además es bueno escribiendo.
Como dice Arturo Pérez Reverte, no tienen cura, ni cambiaran jamás, se morirán de viejos siendo entupidos como cuando tenía diez y ocho años.
Es igual les digas lo que les digas, ellos siempre están en su película, la sueltan y se echan a reír, diciéndose, que bueno soy, no saben que estoy riéndome de ellos, que listo soy.
Salud y Justicia.
PD.Juan buen viaje de regreso.

Por lo visto ahora también amenazan con juicio a alguien que ingresó para felicitar al dueño del blog. Aparentemente, el problema ahora estriba en el nick escogido, ya que el escueto mensaje sólo habla de felicitaciones. No hace falta aclarar que esto ya se ha convertido en una caza de brujas, como siempre ocurre cuando reina la mediocridad.
Imagino que los blogueros habrán oído sobre Mac Carthy y la histórica caza de brujas que organizó en los Estados Unidos de los años cincuenta, fruto de su ciego odio contra el comunismo que lo llevaba a cometer excesos de todo tipo, destruyendo incluso la vida de personas que ni siquiera tenían la ideología que él pretendía combatir.
La inexorable caída de este despreciable individuo comenzó el día que otro senador, mirándolo a los ojos, le preguntó: "¿acaso no conoce usted la decencia?"



Amigo Francisco Gómez, hoy he leído una contestación de Arturo Pérez Reverte a un periodista, la pregunta decía:
-¿Qué es lo que más le inquieta de cuanto observa en la sociedad actual?
Y Arturo ha dicho:
-La estupidez, no tengo la menor duda. El peor mal no es la maldad. Cuando era joven creía que lo peor del mundo eran los malos, pero ahora sé que no: lo peor del mundo son los estúpidos; y eso, realmente, no tiene solución. Un malo puede cambiar o se puede negociar con él, pero un estúpido lo será siempre, no cambia jamás. Cuando un golpe de la vida se lleva por delante a un estúpido, no parpadeo demasiado. El peor daño a la Humanidad se lo hacen los estúpidos.
Por eso son tan irritantes en sus contestaciones o cuando insultan creyendo que han descubierto la penicilina.
Salud y Justicia

| 22/10/2009 23:53:02
Ostras, chic@s, tenemos una perla nueva (o es la misma de siempre, a saber) en el site.
Alguien aparece aquí con una provocación hacia mí; con un pseudónimo mío reconvertido en nick que es absolutamente inventado por mí y me pertenece; este ser follonero que existe y faena por los foros en un intento de intimidar a los demás y/o provocar su desdoro sólo hay que asociarlo a la mala intención; el infractor no da la cara y suplanta la identidad de otro de una forma aparentemente inocua: "ay, felicidades, tal y tal", pero la bola de billar va para tumbar a un tercero al que alude con el nombre impostado y que no tiene nada que ver con su verborrea pretendidamente sincera, lo mismo que una piedra escondida en un bocata, o una lengua de serpiente venenosa que per se difícilmente puede representar el bien.
No insistan; por ahí me van a tener, trolls insidiosos, junto a otros blogueros como francisco gómez, del lado de tomar medidas.

laundida = marisol brunet
de toda la vida y desde siempre, que aún estoy viva. Tan mal andamos de inventiva que tenemos que clonar a otros? Respuesta negativa: sólo se trata de zaherirlos y hostigarlos yendo a por ellos para menoscabarlos al máximo que se pueda. Phishing.

Publicar un comentario

Si tienes una cuenta en TypePad o TypeKey, por favor Inicia sesión.

TrackBack

URL del Trackback para esta entrada:
https://www.typepad.com/services/trackback/6a00d8341bfb1653ef0120a610af91970b

Listed below are links to weblogs that reference Despoblación:

Mira que te lo tengo dicho

Sobre el blog

¿Qué podemos esperar de la cultura? ¿Y qué de quienes la hacen? Los hechos y los protagonistas. La intimidad de los creadores y la plaza en la que se encuentran.

Sobre el autor

Juan Cruz

es periodista y escritor. Su blog Mira que te lo tengo dicho ha estado colgado desde 2006 en elpais.com y aparece ahora en la web de cultura de El País. En cultura ha desarrollado gran parte de su trabajo en El País. Sobre esa experiencia escribió un libro, Una memoria de El País y sobre su trabajo como editor publicó Egos revueltos, una memoria personal de la vida literaria, que fue Premio Comillas de Memorias de la editorial Tusquets. Otros libros suyos son Ojalá octubre y La foto de los suecos. Sobre periodismo escribió Periodismo. ¿vale la pena vivir para este oficio?. Sus últimos libros son Viaje al corazón del fútbol, sobre el Barça de Pep Guardiola, y Contra el insulto, sobre la costumbre de insultar que domina hoy en el periodismo y en muchos sectores de la vida pública española. Nació en Tenerife en 1948.

Eskup

El País

EDICIONES EL PAIS, S.L. - Miguel Yuste 40 – 28037 – Madrid [España] | Aviso Legal